sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O eixo VII na UFRGS

No eixo VII cursamos as seguintes interdisciplinas: Seminário Integrador, Didática, Planejamento e Avaliação, Linguagem e Educação, Educação de Jovens e Adultos no Brasil e Educação e LIBRAS.

Seminário Integrador- Continua com os estudos dos Projetos de Aprendizagens que estavam em andamento no último semestre desta vez solicitando um resumo de cada texto postado e que as pesquisas acontecessem em diferentes fontes. Apósa conclusão da pesquisa primeiro fizemos um mapa conceitual individual para depois elaborarmos um único mapa do grupo. Passamos então para a construção de tese dos PAS. Após a leitura de dois textos deveriamos ler algumas afirmações sobre os PAS em uma tabela e concordar, discordar ou não sei decidir e argumentar esta escolha.
Criamos também uma proposta de arquitetura pedagógica em grupo com a devida justificativa. A interdisciplina continuou com o acompanhamento das postagens do blog, desta vez com as regras mais claras. Só então percebi a importância de dialogar com as tutoras quando questionada, eu tomava os questionamentos como reflexão pessoal.

Didática, planejamento e avaliação: Foi uma interdisciplina de apoio para tudo o que se relaciona a aplicação prática em sala de aula. Nos estudos sobre planejamento vimos que ainda precisamos pensar nos planos de trabalho e de estudos as ações para um determinado ano e para uma determinada série logo no início do ano letivo., acarretando muita burocracia. Um planejamento deve ser constituido de alguns elementos básicos: Contextualização, Eixo integrador,u Justificativa, Objetivos, Conteúdos, Estratégias, Recursos e Avaliação. Passamos pela leitura sobre as origens do currículo integrado e fragmentação do currículo. Estudamos sobre os desafios do trabalho com projetos, percebendo que qualquer tema pode ser estudado e que favorece a autonomia dos educandos podendo ser aplicado em qualquer série. Conhecemos a proposta de temas geradores de Paulo Freire como forma de pensar na identidade do aluno adulto, trabalhar conteúdos sem que estes sejam a verdade absoluta, estabelecer as relações entre a aprendizagem da escola e a da vida, enfim alfabetizar e letrar considerando as diferentes culturas. Fizemos um planejamento de aula em conjunto com Linguagem e Educação e depois uma reflexão sobre este plano. E por último estudamos sobre os principais aspectos envolvidos na avaliação e a questão ética do professor perante este tema.

Educação de Jovens e Adultos no Brasil - De todas as interdisciplinas esta foi a única que eu aprendi através do curso, pois nunca trabalhei com a EJA. Conhecemos o parecer CEB nº 11/2000 que estabelece a as Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA, as características dos jovens e adultos que voltam a estudar: identidade, linguagem e pensamento, suas dificuldades na sala e no cotidiano de suas vidas. Pesquisamos com professores da EJA e com base no referencial teórico fizemos um poster sobre Realidades e Contextos da Educação de Jovens e adultos. Além de conhecer a proposta de Paulo Freire para este grupo tão específico.

Educação e LIBRAS- Conhecemos a história dos surdos. Aprendemos que os surdos pertencem a uma comunidade, um grupo cultural específico, em que a comunicação acontece através do visual e pela língua de sinais. As propostas de ensino devem adequar-se para a realidade dos alunos surdos. Desta forma é preciso um modelo educacional que considere a cultura, a língua e a identidade do sujeito surdo. O ouvinte estrutura de acordo com a sua visão de mundo: comunicar-se com as palavras, ainda que o oralismo puro como modelo educacional tenha resultado em fracasso.

Linguagem e Educação - Fizemos leituras que reportaram a interdisciplina de fundamentos da alfabetização. Aprofundamos os estudos sobre alfabetização e letramento. As práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social. Coesão e coêrencia em textos escritos iniciais. Construimos um plano de aula ao longo das leituras e sempre que apareciam novas questões deveriam ser contemplados no nosso plano. Foi um repensar sobre o conceito de linguagem, que é sitematizado na escola através do planejamento significando o uso da língua oral e escrita bem como a sua função social.

Neste semestre marca a questão cultural que produz diferentes linguagens.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O eixo VI na UFRGS

PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENS No eixo VI cursamos as seguintes interdisciplinas: Seminário Integrador VI, Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, Filosofia da Educação, Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História.
Seminário Integrador VI, faz os acompanhamentos das postagens do blog e também começa a reestruturar a elaboração dos projetos de aprendizagens. Repensamos o projeto a luz de novas leituras, pensando nas perguntas que podem gerar um projeto de aprendizagem. Os grupos de PAS se movimentaram para continuar ou começar um projeto de aprendizagem. Assim elaboramos no meu grupo a pergunta geradora Por quê as pessoas têm animais de estimação? Cada grupo avaliou outro, dando sugestões sobre a pergunta. Iniciaram os levantamentos de dúvidas temporárias e certezas provisórias, partindo para um mapa conceitual, planejamento de pesquisa e coleta de dados.
Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, esteve totalmente voltada para as questões que envolve professor-aluno ou seja a aprendizagem, a abordagem do construtivismo na sala de aula. Também estudamos os estágios de desenvolvimento, além de um trabalho de observação de uma criança para aplicar as teorias. Precisamos fazer um relato de uma situação de conflito para analisar o desenvolvimento moral dos alunos conforme a faixa etária.
Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais: Com esta interdisciplina, conhecemos os aspectos legais dos alunos com NEE, um pouco da história da inclusão na sociedade e na escola das pessoas com dificiência. Fizemos leitura sobre autismo, deficiência mental e outros disturbios. Construimos ao longo do semestre um dossiê, no qual relatamos a experiência profissional, a inclusão na escola de trabalho, o funcionamento do serviço especilaizado no município, além de um estudo de caso. Pesquisamos quantos alunos de inclusão na escola são atendidos pelo serviço especializado.
Filosofia da Educação começa com o estudo da formalização dos argumentos. Após a leitura do Dilema do antropólogo francês, tivemos que fazer argumentação e contra-argumentação num fórum tomando posição a favor ou contra a atitude do antropólogo nos grupos. Assistimos também ao filme O Clube do Imperador, cuja história mexe com os nossos sentimentos de ser professor. Envolve as questões éticas, pessoais e profissionais que rege o ofício de professor. Passamos também pelas envolventes leituras de Kant e de Adorno, pensando no que gera a cegueira coletiva e que para a educação é importante que o holocausto nunca mais se repita.
Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, PORTFÓLIO DE APRENDIZAGENScomeça nos trazendo uma reflexão sobre : Como me vejo, Como os outros me veem e Eu e os outros. Pensar sobre a própria anscenstralidade e depois começar a pensar nos alunos. As leitura tentaram nos trazer o olhar atento a questão racial na escola, sobretudo ao aluno negro. Refletir para tomada de ações já que a escola silencia a esta questão. Também desfaz a caricatura do que é ser índio. Trazendo através de leituras, um pouco da história dos povos índígenas e as diferentes culturas de cada um, refazendo conceitos desfazendo preconceitos.
Neste semestre é possível observar que o espaço escolar está inserido numa grande diversidade, quer por diferenças étnicas, culturais ou por necessidades educacionais especiais
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domingo, 17 de outubro de 2010

O eixo V na UFRGS

No eixo V, em 2008/2 tivemos as seguintes interdisciplinas Projeto Pedagógico em ação, Organização e Gestão da Educação, Psicologia da Vida Adulta, Organização do Ensino Fundamental além do Seminário Integrador V.
Na interdisciplina de Organização e Gestão da Educação vimos a escola como instituição pública que existe refletindo o momento sócio-político na qual está inserida. Os vários momentos da sociedade brasileira trazidos nas constituições, também tiveram suas implicações diretas nos sistemas de ensino. Enquanto fazíamos a linha de tempo das constituições percebemos claramente o papel da escola em tempos e espaços diferentes. Tanto a constituição de 1934, quanto a de 1937 demonstram a diferença de ensino dos pobres e dos ricos. Na de 1946 já se fala do direito a todos á educação e até de profissionais admitidos por concurso entretanto com o golpe militar em 1964 e a implantação do regime militar a educação tinhas as decisões de cima para baixo, sem participação da sociedade. Com a abertura democrática do país Estado, a partir do início da década de oitenta, sociedade e escola começam a redefinir seus papéis.
Ao mesmo tempo Organização do Ensino Fundamental levanta as questões da gestão democrática, conforme a lei nº 9.394 , assegurando a participação de toda a comunidade escolar no projeto político-pedagógico e vendo a concretização deste projeto na elaboração do Regimento Escolar. É claro que esta participação de toda a comunidade escolar nas decisões da escola é ainda muito novo, pois faz parte de uma outra história traçada por uma gestão democrática, onde cada indivíduo precisa aprender a exercer a sua cidadania. Uma gestão democrática é feita de transparência, de acesso a comunidade das decisões da escola, de controle social, de discussão e consenso. Deve debater e recriar suas propostas, pois tem autonomia para isso, mas ao mesmo tempo deve cumprir as diretrizes curriculares. Nesta perspectiva democrática do direito de todos á educação houve uma ampliação do acesso da população para a escola que acabou por massificar o ensino.
Uma das primeiras atividades que realizamos na interdisciplina de Psicologia da vida adulta, foi construir um texto coletivo falando do que é ser adulto Muitas palavras se repetiram: responsabilidade, estabilidade emocional, independência financeira, responder pelos seus atos entre outras. A aprendizagem do adulto, não se dá através de respostas pré-elaboradas, mas no entendimento da aplicação na vida real. Entrar na vida adulta também deveria ser um momento de abandono progressivo do egocentrismo para dar entrada na descentração. Na prática não é bem assim que acontece, pois o egocentrismo está presente em todas as idades.Existe dificuldades para os professores que trabalham com alunos do EJA, pois embora sendo ambos adultos a maneira do professor e do aluno pensar são diferentes, gerando conflitos na defesa de pontos de vista. Igualmente o convívio entre colegas de trabalho, por vezes torna-se tenso, pela impossibilidade de um aceitar o ponto de vista do outro. Realizamos um projeto onde fizemos um questionário com pessoas adultas, no qual reponderam sobre seus comportamentos em diferentes situações de quando eram jovens e hoje na idade adulta.

Seminário Integrador V e Projeto Pedagógico em Ação, caminharam lado a lado durante este semestre. Iniciamos com um fórum discutindo as dúvidas e aspectos importantes sobre os Projetos de Aprendizagem. Partimos então para um projeto em grupo onde tentávamos responder a pergunta Por quê os olhos têm cores diferentes? Tivemos muitas dúvidas, mas pouco a pouco fomos nos organizando, trocando informações e a interação com o grupo foi maravilhosa. Os projetos quebram as regras do convencional, partem de um tema de interesse, parece que não se sabe o que fazer, mas ao mesmo tempo coloca o professor como um grande mediador e a escola um espaço de aprendizagem tanto para aluno quanto para o professor.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O eixo IV na UFRGS

No eixo IV, estudamos as interdisciplinas Representação do Mundo pela Matemática, Representação do Mundo pelas Ciências Naturais Representação do Mundo pelos Estudos Sociais além de Seminário Integrador IV. Foi um semestre que se caracterizou pela aplicação de teoria e prática em sala de aula.
Seminário integrador pediu uma atividade chamada plano individual, visando desenvolver a autonomia discente. Neste ano estava como professora de projeto de artes, meio ambiente e ensino religioso e fiz um plano individual aliando o ensino da arte, ao meio ambiente. Foi possível um estudo sobre Monet, já que retratava a natureza em épocas diferentes do ano, agregando conhecimentos do semestre anterior em artes visuais, postei no blog o resultado das aulas mais significativas.
As leituras de Estudos Sociais e sua aplicação na prática enriqueceram meus conhecimentos comecei a notar como eu estava pensando em grupos sociais, comunidade, classes sociais á medida que trabalhava com os alunos. Fui também aprendendo como se dá as construções de tempo e espaço para a criança, a idéia de simultaneidade. Pude trabalhar melhor estas questões com os alunos a partir do momento que eu as compreendi melhor. O material produzido com os alunos, não foi um simples livrinho de suas vidas, foi resultado de pesquisa de fontes orais e escrita, de discussão em grupo, de comparação, de busca de suas origens. Contemplou presente, passado e futuro.
Com as leituras e atividades desenvolvidas na matemática, refleti sobre as questões de espaço e forma, o que lemos e aplicamos está de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, entretanto está ausente dos planos de estudos da escola. Tenho procurado, na medida do possível, trabalhar nas aulas de artes estas questões, através das observações de formas, quebra-cabeças, liga-pontos. Também aprendi como trabalhar gráfico e mapas nas séries iniciais. Destaco também a leitura sobre problemas não-convencionais, na verdade os descobri quando oportunizei aos meus alunos criarem histórias matemáticas, em alguns casos elas não tinham solução, agora sei que também é válido trabalhar com estas histórias e que tem até um nome.
Ciências me trouxe uma visão crítica das verdades dos livros e da posição do homem na natureza, além de demonstrar que temos as concepções de natureza daquilo que vemos nos livros. A natureza passiva, pronta para servir o ser humano. Mas principalmente que as verdades científicas não são absolutas. Elas podem ser aceita em um determinado tempo e espaço mas que existe uma relação de poder envolvida nos processos de divulgação dos conhecimentos científicos. O livro de ciências antes parecia sempre certo, agora já repenso, será que é isso mesmo?


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O terceiro semestre na UFRGS

No eixo 3 cursamos Artes Visuais, Literatura, Ludicidade e Educação, Música na Escola, Teatro e Educação além do seminário integrador III.
As leituras do bloco 1 em artes visuais, levou-me a compreensão de como ensino de artes foi se desenvolvendo no Brasil mostrando as várias tendências: ensino tradicional, Escola Tecnicista, Escola Nova e a Proposta Triangular. Esta última enfoca de forma integrada o fazer artístico, a análise de obras e objetos de arte e a história da arte. A própria LDB 9394/96 contempla a arte como componente curricular obrigatório. A arte nesta concepção toma novos enfoques no seu ensino, com a exposição á arte, á pesquisa, á formação do apreciador da arte. Isto me fez refletir bastante sobre a forma de ensinar a arte nas escolas. Estamos ainda apegados as tendências tecnicistas e a livre expressão da Escola Nova. Embora tenha uma professora específica para artes, quis inovar e aplicar os conhecimentos adquiridos com minhas leituras. O resultado foi maravilhosos pois fizeram uma releitura da Mona Lisa. Através destas leitura e de muitas outras que fiz tenho encontrado as respostas de como possiblitar a vivência com a arte a fim de compreender as suas linguagens.
Desde a nossa primeira aula presencial onde fomos desafiadas a criar música em cima de uma poesia, comecei a ficar cada vez mais curiosa em relação ao estudo da música. O que e como fazer. E a as descobertas foram avançandos. Minhas preferências musicais, o que é vendido nas lojas de CD"s, a música na minha cidade, preferências musicais dos meus alunos, mídia e música e finalmente como trabalhar música brasileira de qualidade com as crianças. E cada vez mais eu entendia o porquê de determinadas atividades e ia descobrindo o que fazer com meus alunos. Descobri porque se ouve tanta porcaria, mas também elaborei um projeto sobre Pixinguinha.
Na literatura após as leituras que fiz de Celso Cisto e Fanny Abramovich, resolvi pegar uma mesma história que li no ano passado para fazer contação.Observo os passos de entonação de voz, não pedi nenhum trabalho, mas despertei o gosto pela leitura nos alunos.
Com a interdisciplina de ludicidade percebo com as leituras a diferença entre brinquedo, jogo e brincadeira. Acima de tudo enfatizando que tudo aquilo que dá prazer ao brincante é essencialmente lúdico. E como lúdico, tudo o que é livre de pressões e avaliações, entregar-se a atividade despreocupadamente. Lembrei também durante o encontro presencial que a professora Tânia Fortuna falou que muitas vezes na escola ao proporcionarmos uma brincadeira sem objetivo pedagógico, carregamos uma culpa pois temos tantas coisas a fazer com os alunos.
Teatro e educação desfez a ideia daquela coisa certa de texto decorado e priviligiou a expressão do corpo, foi ótimo associar encenação com contação de história, é uma grande atividade de lúdico presente. Neste semestre iniciou o laboratório de informática na escola sem internet. Começo a fazer uso de alguns recursos como a máquina digital , power pont para uso com os alunos.
Seminário Integrador começa o trabalho sobre argumentação e evidências e solicita a criação do blog individual para registro das aprendizagens.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O segundo semestre

Em 2007/1 tem início o segundo semestre do PEAD da UFRGS. Ainda não sabia direito o que esperar, mas ainda me sentia insegura em relação ao uso da tecnologia. A interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia, começa com um filme "Freud além da alma". Depois disso fizemos uma trilha psicanalítica, conhecemos um pouco de Freud e os conceitos de id, ego e superego e ao mesmo tempo vendo como isso ocorre na sala de aula e na relação aluno-professor. Entraram as questões do limite, relações familiares. Ao mesmo tempo percebo que enquanto professora ao desenvolver as atividades cognitivas estou trabalhando com o ego do aluno, pois ele está relacionado ao controle motor, a percepção sensorial, ao meio ambiente e aos aspectos relacionados a memória. Conhecemos as fases de desenvolvimento: oral, anal, fálica e latência. e suas implicações na vida adulta. Começamos os estudos das teorias de aprendizagem, epistemologia genética, vendo as relações delas com a interdisciplina de fundamentos da alfabetização.Levantamos a discussão sobre o que é letramento, diferenciando de alfabetização e métodos de alfabetização.
As disciplinas de Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica e Infâncias de 0 a 10 Anos ocorreram paralelamente. A partir de textos como: Maquinaria Escolar, A Invenção da Infância e fazendo a cronologia da educação no Brasil, passei a ter um outro pensamento sobre escola e educação. Desfiz a idéia romântica da educação, pois sempre pensei em educação como promoção para a cidadania, conhecendo como e porquê se deu a institucionalização da escola, percebo porque existe tanta dificuldade em acontecer mudanças significativas na escola.
Em Seminário Integrador, criamos um pbwiki individual a fim de aprender a usar este recurso tecnológico. Fizemos uma descrição da sala de aula e construímos um memorial da infância. Refletia sobre a questão da infância, a minha própria infância e a dos meus alunos. Além do papel da escola na infância atual e na de outros tempos.
No final do semestre a minha conclusão era a seguinte: É importante estar de volta aos estudos depois de tanto tempo. Novas leituras, um grupo com os mesmos objetivos, reflexões sobre o ensino e a educação como um todo. Compreender o que aconteceu em tempos passados para entender a história do presente. Meus atos e pensamentos refletem o que estou encontrando, não só como profissional, mas como pessoa, enfim existe uma transformação. Meu olhar está mais crítico, meus argumentos mais fortes.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

O primeiro semestre

Através do jornal VS, fico sabendo de uma parceria entre a prefeitura de São Leopodo e a UFRGS. Seria oferecido o curso de pedagogia na modalidade á distância para professores que ainda não tivessem graduação, sendo o pólo aqui em São Leopoldo. Fiz a minha inscrição e nas curtas férias de julho dei uma estudada em português, biologia e literatura. Fui aprovada e agora me angustiava sem saber ao certo o que esperar de um curso á distância. No dia 21 de agosto de 2006, numa fria noite, iniciaram as nossas aulas sendo presencial toda aquela semana. O primeiro momento foi marcado por muita alegria, apresentações e informações sobre o curso. Conhecemos os nossos coordenadores do curso professor Leonardo e professora Cintia, e fomos sendo colocados naquele desconhecido mundo digital. Criar blog, escrever no pbwiki, enviar arquivo para o rooda, link... quantas palavras entraram no meu universo e quanto precisei de ajuda do pessoal aqui de casa para dar conta do recado. Mas também muita superação, a certeza que as dificuldades seriam vencidas e a preocupação da coordenação do curso com a clientela diferenciada que receberam, proporcionando nossa "alfabetização digital". Logo em seguida tem início as cadeiras de EPPPC e ECS. A primeira levou a muitas reflexões sobre o ppp e quando estávamos construindo o nosso na escola, foi impossível não lançar um olhar mais crítico, sobre o que este documento representa. Entretanto não exigia muito da tecnologia e a maioria dos textos foi em arquivo, o que nos deixou mais seguros.
E a cadeira de ESC? Textos complexos, blog individual, coletivo....que desespero. Pedia socorro para as tutoras, que prontamente me respondiam. Percebo nesta interdisciplina a ideia de rede, pois visitamos os outros pólos, apesar de ser um pouco penosos pela falta de domínio da tecnologia.
No final do mês de setembro entrou a interdisciplina de TIC'S. Na aula presencial a professora começou a apresentar o que veríamos até o final do semestre. Pedimos que não continuasse, pois ninguém estava entendendo mais nada. Precisei de ajuda do pessoal aqui de casa para realizar quase todas as atividades, mas aprendi a inserir imagens, usar o paint, fazer ppt.
O primeiro semestre foi marcado pela alegria de voltar a estudar, pelo contato e aprendizagens com a tecnologia e pela interação do grupo de colegas. Ao mesmo tempo me colocava na situação de aluno-professor aprendente, refletindo sobre o que é aprender, para quem sempre "ensina."Também foi uma fase de adaptação, pois precisei conciliar muitas coisas: trabalho, escola e família.