Localização e representação

Em nossas últimas leituras e atividades práticas que temos desenvolvido com nossos alunos, sentimos uma ligação muito grande entre a matemática e estudos sociais. Pois se localizar no espaço, representar no papel, distinguir direita, esquerda, envolve conhecimentos das duas disciplinas. Fiz até um mapa do tesouro com meus alunos. Para saber mais click, no link abaixo.

http://elsapead.pbwiki.com/matematicaef1

Meio ambiente - Planos de Estudos

O meu plano individual de estudos, contempla o estudo das artes visuais relacionada com o meio ambiente. Neste sentido, primeiramente trabalhei as concepções que meus alunos do 4º ano tem, sobre a natureza. Trabalhamos a monocromia com o tema a terra é azul. Depois trabalhamos a policromia, com as cores da natureza. Ao longo do mês de abril, desenvolvemos estudos e atividades relacionadas aos índios. Explorei principalmente a forma como o índio se relaciona com a natureza. Tirando só o que precisa. Conhecemos um pouco da arte indígena, que tem na cerâmica seu referencial. E então solicitei que faríamos uma experiência diferente. Para a próxima aula eles deveriam criar tintas a partir de fervura de vegetais, aproveitando e reaproveitando os materiais disponíveis, bem como criar pincéis. Não valia comprar nada. Eles me surpreenderam tamanha a criatividade na hora de fazer pincéis e a variedade de cores que conseguiram com beterraba, casca de cebola, moranga, erva-mate, caldo de feijão... Depois disso criaram cartazes imaginando como seria a natureza, na época do descobrimento do Brasil. Ao mesmo tempo, no módulo 2 de ciências assisti ao vídeo balance, onde o relacionamos com o desequilíbrio ambiental. Nós vivemos a época do descartável,do ter. Neste sentido os índios tem muito a nos ensinar, pois só tiravam da natureza o que precisavam e partilhavam entre todos.

A relação índio x natureza

* Esta postagem está refeita com o título meio ambiente - Plano de estudos

No nosso fórum de estudos sociais, muito falamos sobre o índio, e a professora Simone chamou a atenção, para que não lembrassemos de índio somente pintando as crianças pois ser índio é mais do que isso. É verdade, e eu procurei fazer um trabalho de índio, no bom sentido, com meus alunos da terceira série. A tarefa era que criassem tintas caseiras aproveitando cascas de vegetais, frutas ou qualquer outro elemento que tivessem em casa para dar cor. O importante era que soubessem aproveitar ou reaproveitar o que tinham em casa, não valia comprar nada. Também deveriam criar um pincel. A meninada foi dez. Apareceu tinta de várias cores,o tom branco foi com moranga aferventada. E pincel de pena , pauzinho com pano, pano grosso desfiado, etc. Depois fizeram cartazes imaginando a natureza no tempo do descobrimento. Avaliamos então, que o índio tirava da natureza, só o que precisava. Não usava dinheiro. Dividiam tudo. E aí, foi aonde os alunos tiveram mais dificuldades: partilhar o que tinham. No nosso vídeo balance, quando refletimos sobre o desequilíbrio ambiental, não podemos deixar de pensar que nós os não-índios, é que somos os selvagens na natureza. Queremos muito mais do que precisamos em função de conforto,vaidade, poder... mesmo que isso cause danos ao meio ambiente, não pensamos em dividir, e a natureza tem reagido as agressões que sofre com enchentes, secas, terremotos,poluição... É também tarefa da escola parar para pensar em outros valores que não sejam os materiais, que a preservação do meio em que vivemos garante a continuidade da vida. O que cada um pode fazer. A ação de cada um faz a diferença.