segunda-feira, 28 de junho de 2010

Finalizando o estágio

Após terminar o projeto de estágio que foi desenvolvido em nove semanas na minha turma, não sabia ainda que rumo tomar para as próximas atividades, o estágio está concluído, mas o meu trabalho continua. Enquanto estudávamos as dificuldades dos alemães em se adaptarem na nossa terra pelas diferenças de língua, alimentação, clima...um aluno fez as seguinte pergunta: " O que comiam os alemães?"Lembrei de um texto que lemos no seminário integrador sobre perguntas inteligentes. Estava diante de uma pergunta lógica, que poderia render muitos questionamentos. Começaram a pesquisar sobre os hábitos alimentares da família. Como tema pesquisaram o que comem no café da manhã, no almoço, lanche e jantar. Também pesquisaram os pratos especiais e as sobremesas. Tudo tranformou-se em gráfico. Diferenciar alimentos gostosos e nutritivos foi a próxima etapa. Em época de copa que tal aprender sobre pratos típicos de outros países? E escrever um livrinho de receitas da turma...enfim as aprendizagens que recebi enquanto aluna do PEAD, modificaram a minha prática de tal modo que só consigo pensar em educação que seja significativa para o aluno.
REFERÊNCIA
MAGDALENA, Beatriz C. COSTA, Íris Elisabeth Tempel. Perguntas inteligentes: O que é isto?

segunda-feira, 21 de junho de 2010

valorizando os saberes

Durante o meu período de estágio, coloquei que meu objetivo pessoal de aprendizagem era valorizar a história de vida dos alunos e relacioná-la aos conteúdos formal e na construção de conceitos. Para tanto comecei uma pesquisa junto com os alunos e a família, sempre como tema de casa. Depois as informações eram trocada no grande grupo. Em algumas ocasiões fizemos gráficos, como os times, em outras relatos, nas idades dos pais cálculos de ano de nascimento e assim por diante. O que percebi foi a motivação dos alunos ao fazer as atividades, pois em tudo havia um sentido. Trazem sempre a solicitação de tema, pois compreendem a importância do que é pedido, raramente alguém esquece. Foi uma maneira também de envolver os pais, já que a escola não fica dentro de nenhuma das comunidades que atende, e os pais dependem de transporte para estar presente na escola. Freire falando do respeito aos saberes do educando questiona:" Porque não estabelecer uma "intimidade"entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduo"?
REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.



segunda-feira, 14 de junho de 2010

Integração de conteúdos

Esta semana continuei explorando de forma mais sistemática o nosso passeio pela cidade. Um conceito prévio que percebi nos meus alunos, era que imigrante é o mesmo que descendente de alemão. Precisaram refazer este conceito, que surgiu das conversas sobre os locais que visitamos.
A observação das datas dos objetos do museu permitiu fazer boas explorações com os cálculos de tempo. A partir de uma determinada data os alunos fizeram cálculos de idade dos objetos e de ano de nascimento para saber a idade das pessoas. A matemática ficou fácil de ser entendida. No português, começa a fazer sentido, o tempo de uma ação: passado, presente, futuro.
Na sexta-feira fizemos o jogo da velhota, uma variação do jogo da velha, onde as perguntas estavam relacionadas com o nosso passeio e o que aprendemos até agora sobre município, memórias, museu, datas, verbos...além de ser uma atividade lúdica também ajudou na elaboração de conceitos.
O ensino, que a principio é de Estudos Sociais, torna-se integrado com muitas áreas do conhecimento tornando a aprendizagem mais significativa e coesa, pois busca um todo e não fragmentos.

REFERÊNCIA

SANTOS - Simone Valdete dos. - O Ensino de História nas séries iniciais - Um olhar desde a perspectiva curricular integradora.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Saída de Campo

Nesta semana finalmente meus alunos fizeram a saída de campo para conhecer um pouco da história e da cultura de nossa cidade. Foram sendo preparados nas últimas aulas, para que esta atividade fizesse sentido. No museu do Aimoré, perguntaram porque havia tanta diferença entre os troféus, uns eram bonitos e outros estavam sem brilho. Pedi que observassem as datas, alguns eram muito antigos lembrando a conquista de muitos anos atrás. Os mais bonitos eram de datas bem recentes. Os objetos também sofrem envelhecimento pela ação do tempo. Lembrei das roupas que eles trouxeram de quando eram pequenos, que mesmo guardadas perderam a cor. A visita ao Museu Histórico Visconde de São Leopoldo foi acompanhada por uma monitora. As crianças se encantavam com tudo que viam: louças, armas, instrumentos musicais, cantinho indígena além de fotografias e máquinas antigas. A observação destes objetos proporciona uma compreensão do mundo social em espaços e tempos diferente, tirando a ideia de um mundo estático, a visualização dos objetos antigos que representam a memória da cidade, concretiza mudança e permanência. No Centro Cultural José Pedro Boéssio, puderam saber das atividades culturais que ali acontece e do uso da biblioteca pública.

BERGAMASCHI, Maria Aparecida. Do acaso á intenção em Estudos Sociais.