terça-feira, 27 de outubro de 2009

Compreendendo o que é ser surdo - 2ª publicação

A tutora Márcia pergunta: " Suas evidências partem das leituras e vivências ou apenas vivências? Poderia citar um autor."
Ainda não posso citar um autor, já que a professora usou várias refererências na unidade 1, mas não deu nenhum texto específico, sobre um autor. Este site é muito bom, e fiz minha reflexão levando em consideração algumas informações que encontrei nele.
Das minhas vivências, está talvez deixo claro quando escrevo. Convivi com uma colega surda no tempo que fazia o magistério ( em torno de vinte anos atrás), ela seria a primeira professora surda para alunos surdos, na época. Tivemos a presença de fono na aula duas vezes por semana para traduzir a aula em sinais e nos demais dias nos revezávamos para a judá-la a compreender a aula. Foi uma experência única, conhecemos os professores da escola dela (de surdos) e aprendemos a conhecer um pouco sobre o sujeito surdo e a comunidade surda. Isto foi muito importante para a integração do grupo e como aprendizado para a vida.

PA - Porque as pessoas têm animais de estimação 2ª publicação

A tutora Márcia questionou : " De todo o desenvolvimento do trabalho quais foram os pontos mais relevantes na realização desta tarefa?"
Existem vários pontos que foram relevantes. O primeiro foi a escolha do assunto, todas nós do grupo temos gatos, cães ou os dois. Começamos nos questionado porque tínhamos animais de estimação e fomos vendo quanta coisa estava envolvida aí, mas o emocional era o fator mais importante. O segundo ponto foi a busca de informações e posteriormente a seleção destas informações. Outro ponto é a busca da resposta, trabalhamos com uma pergunta que não tem respostas em livros, precisamos ser minuciosas e direcionar o foco da pesquisa: por onde começar e aprofundar o assunto. Por último esta experiência nos faz pensar na importância da autonomia em busca do saber e refletir como fazer o mesmo com o nosso aluno.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Compreendendo o que é ser surdo

No ínicio do semestre escrevi que não sabia o que esperar da interdisciplina de Libras, mas que esperava que fosse um preparo a mais para trabalhar com os alunos com necessidades educacionais especiais. Também fiquei um pouco preocupada pois achei que seria muito cobrado o alfabeto manual. Entretanto, esta disciplina trouxe muitos esclarecimentos sobre o que é ser surdo, comunidade surda e a forma como o sujeito surdo percebe o mundo. E nós como professores e ouvintes precisamos ter isso bem claro para saber como se comunicar com uma pessoa surda. O contato visual é tudo para uma pessoas surda, portanto a forma de se comunicar é chamar a atenção visual, pode ser com uma batida no braço, olhar nos olhos, gesticular, escrever, desenhar e mostrar expressões faciais e corporais. Compreendi também porque não existe uma língua universal de sinais, já que a língua é viva e existem expressões típicas de cada lugar. Com o filme "Seu nome é Jonas", mostrando a dificuldade de uma criança surda de se adaptar na família, na escola e na sociedade, me senti muito sensibilizada em relação a maneira do sujeito surdo compreender o mundo e a falta de compreensão das pessoas que querem que se comportem como ouvintes para serem aceitos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

PA - Por que as pessoas têm animais de estimação?


O nosso projeto de aprendizagem com a pergunta: Por que as pessoas têm animais de estimação já está em sua fase final. Neste segundo projeto que desenvolvemos sentimos menos dificuldades que no primeiro. Tivemos mais tempo para avaliar a pergunta principal bem como as certezas e dúvidas e as pesquisas priorizaram a qualidade e não a quantidade. A nossa organização de grupo foi melhor também que o PA anterior, pois cada uma colocou uma certeza e uma dúvida e se deteve a pesquisar na sua dúvida e na sua certeza, trocando as descobertas com o grupo .Também buscamos diferentes fontes de pesquisas além da internet, como notícias de jornal, artigo escrito especialmente para o nosso projeto e uma enquete com a pergunta geradora. A exigência de uma mapa conceitual individual, favoreceu que todas aprendessem a usar o cmaps. No primeiro projeto demoramos quase duas horas para fazer o mapa e como não sabíamos como salvar fizemos um atalho com a tecla print scrn para o paint. Foi um trabalho enorme. Fica claro a importância de reconstruir as aprendizagens e da interferência pedagógica realizada ao longo do trabalho pelos professores orientadores que nos questionavam e fazíamos rever o que estava sendo pensado. O resultado do trabalho foi uma pesquisa que aprofundou a relação dos seres humanos com os animais de estimação ao longo da história, com muita troca, com vários mapas conceituais, demonstrando que houve uma aprendizagem significativa para o grupo.