segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O terceiro semestre na UFRGS

No eixo 3 cursamos Artes Visuais, Literatura, Ludicidade e Educação, Música na Escola, Teatro e Educação além do seminário integrador III.
As leituras do bloco 1 em artes visuais, levou-me a compreensão de como ensino de artes foi se desenvolvendo no Brasil mostrando as várias tendências: ensino tradicional, Escola Tecnicista, Escola Nova e a Proposta Triangular. Esta última enfoca de forma integrada o fazer artístico, a análise de obras e objetos de arte e a história da arte. A própria LDB 9394/96 contempla a arte como componente curricular obrigatório. A arte nesta concepção toma novos enfoques no seu ensino, com a exposição á arte, á pesquisa, á formação do apreciador da arte. Isto me fez refletir bastante sobre a forma de ensinar a arte nas escolas. Estamos ainda apegados as tendências tecnicistas e a livre expressão da Escola Nova. Embora tenha uma professora específica para artes, quis inovar e aplicar os conhecimentos adquiridos com minhas leituras. O resultado foi maravilhosos pois fizeram uma releitura da Mona Lisa. Através destas leitura e de muitas outras que fiz tenho encontrado as respostas de como possiblitar a vivência com a arte a fim de compreender as suas linguagens.
Desde a nossa primeira aula presencial onde fomos desafiadas a criar música em cima de uma poesia, comecei a ficar cada vez mais curiosa em relação ao estudo da música. O que e como fazer. E a as descobertas foram avançandos. Minhas preferências musicais, o que é vendido nas lojas de CD"s, a música na minha cidade, preferências musicais dos meus alunos, mídia e música e finalmente como trabalhar música brasileira de qualidade com as crianças. E cada vez mais eu entendia o porquê de determinadas atividades e ia descobrindo o que fazer com meus alunos. Descobri porque se ouve tanta porcaria, mas também elaborei um projeto sobre Pixinguinha.
Na literatura após as leituras que fiz de Celso Cisto e Fanny Abramovich, resolvi pegar uma mesma história que li no ano passado para fazer contação.Observo os passos de entonação de voz, não pedi nenhum trabalho, mas despertei o gosto pela leitura nos alunos.
Com a interdisciplina de ludicidade percebo com as leituras a diferença entre brinquedo, jogo e brincadeira. Acima de tudo enfatizando que tudo aquilo que dá prazer ao brincante é essencialmente lúdico. E como lúdico, tudo o que é livre de pressões e avaliações, entregar-se a atividade despreocupadamente. Lembrei também durante o encontro presencial que a professora Tânia Fortuna falou que muitas vezes na escola ao proporcionarmos uma brincadeira sem objetivo pedagógico, carregamos uma culpa pois temos tantas coisas a fazer com os alunos.
Teatro e educação desfez a ideia daquela coisa certa de texto decorado e priviligiou a expressão do corpo, foi ótimo associar encenação com contação de história, é uma grande atividade de lúdico presente. Neste semestre iniciou o laboratório de informática na escola sem internet. Começo a fazer uso de alguns recursos como a máquina digital , power pont para uso com os alunos.
Seminário Integrador começa o trabalho sobre argumentação e evidências e solicita a criação do blog individual para registro das aprendizagens.


Um comentário:

Patricia Grasel disse...

Elsa querida,

Gostei muito de ler sua postagem, achei que a mesma está bem detalhada e completa. Está bastante grande, mas convidativa a leitura. Vc conseguiu escrever de forma simples o que facilita para todos os que visitarem seu portfólio.

Parabéns!