Semana de 31 de março a 6 de abril
A aula presencial do dia 26 de março trouxe uma proposta de através de desenhos ver como pensávamos e nos relacionamos com a natureza. No primeiro momento fiz o que me veio a cabeça. Depois que partimos para a discussão em grupo, é que comecei a me dar conta, que a gente já traz idéias prontas em relação ao estudo de ciências, verdades aceitas sem discutir. As primeiras leituras também questionam a maneira como o homem é colocado no centro, sendo a natureza para servir o ser humano. O que se leva em conta ao elaborar um currículo de ciências no ensino da escola. Lendo a poesia também começamos a lembrar de verdades popularmente aceitas sem bases científicas. ( crendices e preconceitos). Fiquei curiosa para aplicar os desenhos com os alunos. Apliquei com uma turma de 3ª série. O que percebi foi que os desenhos também se parecem bastante com o que fizemos. Acharam difícil desenhar força e energia. Colocaram o homem sempre em destaque. E alguns conceitos se basearam no que ouviram falar ou viram em livros. Foi o caso do micróbio, que desenharam pequeno ou colocaram uma lupa, pois sabem que são invisíveis a olho nú. O coração foi o que mais se assemelhou na forma.
Um comentário:
Oi Elsa!
Percebestes que as leituras vistas na interdisciplina de ciências despertaram em você não só a curiosidade, mas o senso crítico com relação ao que nos é imposto? Muitas vezes somos como peças que apenas reproduzem o que então sempre vivenciamos (em sociedade) sem questionar, apenas aceitando os fatos, sem nos darmos conta. Seus alunos por hora também tinham esta mesma impressão. A aplicação desta atividade trouxe outro olhar. Acredito que agora eles não terão apenas seus antigos conceitos para se basear em tais conteúdos visto em ciências!
Abração,
Fabi
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